Quem é que não gosta de cafuné?
Sabe aquela carícia que as mães fazem na cabeça dos filhos, as namoradas em seus namorados e que ajuda a adormecer?
A palavra cafuné nos veio de Angola, trazida pelos escravos, mas é um costume quase universal. Índios brasileiros, africanos, portugueses, nativos da Polinésia, todos se deleitam e adormecem com a massagem carinhosa na cabeça.
No Brasil colônia, o cafuné servia para catar piolhos e lêndeas da cabeça das crianças e mesmo dos adultos, mas logo transformou-se num carinho, uma pessoa fingindo que cata piolhos da outra.
Há várias quadrinhas na tradição brasileira que falam do cafuné:
Eu adoro uma iaiá,
Que quando está de maré,
Me chama, muito em segredo,
Pra me dar seu cafuné.
Abre o cabelo de banda,
Dá-lhe quatro cafuné,
Raiva de homem não dura
Pra mansidão de muié.
Quando você voltar da escola, corra pro colo da mamãe, deite nos joelhos dela e peça um cafuné bem gostoso pra te fazer dormir...
Alexandre Morais
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